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terça-feira, 19 de julho de 2011

Voltando às postagens...



Queridos amigos,
Após quase seis meses sem nada postar, estou voltando a postar neste blog de liturgia.
Tive muitos contratempos neste semestre e quando dei por mim, não conseguia nem mais organizar-me.
Volto a escrever numa hora feliz, pois se avizinha o dia da minha Ordenação Diaconal, juntamente com os outros 10 seminaristas do 4º ano de Teologia da Diocese de Limeira.


Um forte abraço a todos...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CELMU

CELMU
Curso Ecumênico de Liturgia e Música

Boa noite, queridos amigos!
Bom, precisarei dar uma pausa de duas semanas nas postagens do blog. Amanhã estou me dirigindo para a cidade Agudos, interior de São Paulo, para participar da 4ª etapa do Curso Ecumênico de Formação e Atualização Litúrgico-Musical, o CELMU.
Especialmente este ano, o CELMU está comemorando seus 20 anos de existência, o que fará de 2011 um encontro emocionante e maravilhoso.
Estou dando um break nos posts, porque no Seminário Santo Antônio, onde ocorre o encontro, acreditem, só funciona o celular no portão! Há a rede wi-fi, mas os dias são tão corridos devido  às aulas que o tempo que sobra queremos descansar...
Convido todos para conhecerem este maravilhoso encontro, promovido pela CNBB, pelo CONIC e por diversas igrejas cristãs.
Para mais informações acessem o site do CELMU, clicando aqui.

Bom queridos amigos!
Eu torno a escrever depois desta pausa, devo voltar no dia 15 de janeiro e continuarem postando mais formas de se vivenciar de maneira mistagógica nossas celebrações.
Um grande abraço e fiquem com Deus!

Batismo do Senhor - 2ª Parte

Solenidade do Batismo do Senhor

Sugestões para um vivência
mistagógica da Liturgia


a) A cor litúrtica do dia é o branco.

b) A pia (fonte) batismal seja valorizada, juntamente com o círio pascal, os santos óleos dos catecúmenos e do crisma.

c) Um gesto a destacar, será o Rito para a Aspersão Dominical da água, em vez do Ato Penitencial. Ganhará sentido no lugar da Profissão de Fé, poderá ser feita a Renovação das Promessas Batismais, e logo após a aspersão de toda a assembleia realçando o nosso compromisso batismal.

d) Seria conveniente que, no decorrer da celebração, se fizesse o batismo de alguma criança ou jovem. Os ritos do Batismo devem ser bem visíveis por toda a assembleia.

e) O Tempo Comum começa na segunda-feira seguinte à festa do Batismo do Senhor. Durará até ao início da Quaresma. Terminada a celebração do ciclo Quaresma-Páscoa no dia de Pentecostes, retomar-se-á o Tempo Comum para terminar no sábado da 34ª semana. Como o próprio nome sugere, ao tempo de exceção ou solenidade, com a sua preparação e prolongamento, sucede a normalidade do quotidiano; e à concentração nalgum aspecto ou momento específico do Mistério de Cristo, sucede o seu anúncio e celebração geral e global, “comum”, ao ritmo de cada Domingo.

f) A cor dos paramentos volta a ser o verde no Tempo Comum, exprimindo o retomar desta normalidade, que também se há-de sentir na ambientação geral da igreja e no repertório de cantos adotado. Em relação a estes, reconhecemos que nem todas as assembleias estão preparadas ou possuem um grupo de canto litúrgico que lhes permita cantar os cânticos próprios, sugeridos no Hinário Litúrgico da CNBB para cada domingo. Cada assembleia tem o seu ritmo de assimilação que deve ser respeitado em ordem a conseguir uma participação cada vez mais profunda.

g) Orientação aos Leitores: O leitor deverá dirigir-se ao ambão, e só começará a leitura quando todos se tiverem sentado e houver silêncio. Anunciará o título da leitura: “Leitura do Livro de Isaías”, fará uma pausa (3 ou 4 segundos) e então começará. Leia lentamente. Terminada a leitura, faça-se pausa, novamente (4 a 5 segundos) antes de propor a aclamação “Palavra do Senhor”. Assim também se fara com a segunda leitura.

h) Sugestão de cantos:
Abertura: Eis que veio o Senhor dos Senhores (CD Liturgia V – Paulus); Assembleia dos Chamados (CD Ano Vocacional – Paulinas).

Aspersão: Banhados em Cristo (CD Tríduo Pascal II – Paulus); Eu vi, eu vi, vi água a manar... (CD Tríduo Pascal II – Paulus); Água santa, ó água pura (L. M.: Ir. Míria T. Kolling).

Oferendas: Cantai ao Senhor, um canto novo (CD Liturgia V – Paulus).

Comunhão: Da cepa, brotou a rama (CD Liturgia V – Paulus).

Despedida: Pelo Batismo recebi uma missão (Missão do Batizado); Ide por todo o universo (L. M.: José Acácio Santana); Hino do Leigo (L. M.: Ir. Míria T. Kolling)

Batismo do Senhor - 1ª Parte

Solenidade do Batismo do Senhor

Reflexões Bíblico-Pastorais
O prefácio da missa desta Festa é uma síntese do que é o “novo batismo”, no qual todos fomos batizados. A água do Jordão, a voz que desceu do Céu e o Espírito Santo em figura de pomba colocam-nos perante o nosso batismo, que é “novo”, porque é o batismo de Jesus. Quem é batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo nasce para uma vida nova e sempre nova. Pelo Batismo, a Palavra convida-nos à fé na Encarnação: “vosso Verbo habita entre os seres humanos”, o Emanuel, Deus-Conosco. Este belo prefácio leva-nos a procurar na Palavra de Deus, em todos os dias, o alimento para a nossa fé, para que possamos descobrir Deus na vida. Este texto indica-nos qual a nossa missão, que é a missão de Jesus, que “ungido com o óleo da alegria” foi “enviado para evangelizar os pobres”. Jesus faz-se pobre com os pobres.

O Batismo do Senhor é a ultima festa do Tempo de Natal. Juntamente com a Epifania, exprime que Jesus, o Menino nascido em Belém, é a manifestação de Deus: é o Filho muito amado de Deus. Neste domingo, o Tempo de Natal termina e começa o Tempo Comum, um ciclo no qual celebramos Jesus, porque quis entrar na nossa vida.

A aspersão da assembleia com água, em vez do ato penitencial, será o gesto a ter em conta nesta festa, como recordação do nosso batismo. É também um dia, se possível, para a celebração do batismo dentro da celebração eucarística. Estes momentos serão uma linda catequese sobre o batismo e sobre Aquele que se manifestou como Filho de Deus.

Isaías, na 1ª leitura, diz-nos que Aquele que “promoverá o julgamento das nações” é enviado para ser a “luz das nações”, para “abrires os olhos dos ceos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”. Respondendo a esta leitura, cantamos no Salmo: “Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo”. A melhor bênção do Senhor é ter o Filho de Deus no meio do seu povo. Na 2ª leitura, dos Atos dos Apóstolos, encontramos um resumo de toda a pregação cristã, acentuando que “Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder”. No evangelho, encontramos o relato do batismo de Jesus, segundo S. Mateus: “Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo pousar sobre ele”. Em Jesus, não há barreiras entre o céu e a terra.

Ideias a reter nesta Festa: Jesus vive em nós, pelo batismo, o dia-a-dia da vida; como é importante a nossa relação pessoal com Ele; como é importante a nossa relação comunitária, porque o batismo nos une a Cristo como membros do Seu Corpo, que é a Igreja; a nossa missão é a missão de Jesus, dada pelo Espírito Santo que ungiu o Senhor, que O deu a conhecer como Filho e que nos tornou filhos de um único e mesmo Pai.